A vida em Amesterdao



Nao o retalho da vida de um medico, mas o retalho da vida de uma portuguesa na terra dos diques, bicicletas, tulipas, moinhos, queijo... e sim, das drogas e do Red Light District tambem.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

India (II) - a cidade de Ahmedabad

É caótica, colorida e labirítica.
Andei de tuc-tuc e a pé. É completamente impossível manter qualquer sentido de orientacao em ruas que parecem ter sido desenhadas por um arquitecto louco. Tudo enviesado, aos "esses", ruas que terminam umas nas outras sem qualquer sentido.
Em todo o lado há mercados de rua, em todo o lado há vacas e cabras e camelos, riquexós (ou tuc-tucs) e pessoas. Nao há passeios, as estradas nao tem marcacoes e há transito em todas as direccoes (andar em contra-mao é frequente).
É menos suja do que estava a espera. Segundo me disseram, Delhi ou Mumbai sao muito piores em termos de pobreza e limpeza.
Também nao há hordas de criancas a pedir na rua, fiquei agradavelmente surpreendida. Nao sei se é por os níveis de pobreza em Ahmedabad nao serem tao maus quanto noutras regioes do pais, se é pelo facto de terem poucos turistas e, por isso, essa nao ser uma forma de rendimento "normal", a verdade é que se consegue passear por todo o lado relativamente a vontade.
Visitei templos hindus maravilhosos, vi mesquitas (por fora, claro), explorei os mercados e o comércio de rua. Só tive um único percalco (com um condutor de tuc-tuc), o que foi claramente positivo. Nao é uma cidade com muito para oferecer em termos turísticos e compreende-se o porque de nao constar nos pontos de paragem típicos, mas eu gostei.

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